sábado, 17 de março de 2007

Ciberespaço e Cibercultura

Fonte: http://www.stockxpert.com/pic/m/k/kn/knips/9618_85081515.jpg

Antes de começar a falar sobre Ciberespaço e Cibercultura, recomendo que visitem o site http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=cyberespa%C3%A7o&meta, que traz um artigo muito interessante sobre Ciberespaço, com definições amplas sobre o tema. Neste artigo encontra-se a seguinte (e longa) definição: "O termo 'cyberspace' foi inventado pelo escritor 'cyberpunk' de ficção científica William Gibson no seu monumental 'Neuromancer' de 1984. Para Gibson, o cyberespaço é um espaço não físico ou territorial, que se compõe de um conjunto de redes de computadores através das quais todas as informações (sob as suas mais diversas formas) circulam. O cyberespaço gibsoniano é uma 'alucinação consensual' onde podemos nos conectar através de 'chips' implantados no cérebro. A Matrix, como chama Gibson, (...)será povoada pelas mais diversas tribos, onde os "cowboys" do cyberespaço circulam em busca de informações (...). A Matrix de Gibson, como toda a sua obra, faz uma caricatura do real, do quotidiano".

Bem, é um conceito extenso, mas que, a meu ver, ajuda na compreensão do tema, afinal, o livro Neuromancer, escrito por Gibson, traz uma ficção que hoje está muito próxima da realidade.

Vou tentar estabelecer aqui um conceito bem simples para Ciberespaço e Cibercultura, baseado no que andei lendo a respeito.

O Ciberespaço é um espaço virtual composto por diversas mídias que existe apenas no plano dos dados computacionais, analógicos ou outros. Neste espaço virtual é possível projetar uma nova realidade quase tão complexa quanto o mundo que conhecemos fora dos computadores. No Ciberespaço, pessoas de qualquer lugar do mundo se interagem e podem criar um espaço pessoal, com suas características pessoais (blogs, fotoblogs, etc.). Como disse Gibson, é um mundo composto por redes de computadores onde qualquer tipo de informação pode circular.
Todos nós, seres humanos, pertencemos a um lugar (espaço territorial) e a uma cultura: a cultura dos chineses é diferente da cultura dos africanos, que, por sua vez é diferente da cultura dos norte-americanos. E cada um de nós pode criar seu espaço virtual com sua própria cultura no Ciberespaço. Cada cultura possui um conjunto de peculiaridades e cada uma surgiu em um dado lugar e em um dado momento e foi se desenvolvendo e se aprimorando ao longo do tempo. Certo? Da mesma forma, no mundo virtual existe uma cultura que surgiu com o advento da Internet e da excepcional interatividade que a acompanha. Essa cultura virtual é o que se denomina Cibercultura. A Cibercultura, por sua vez, abriga várias sub-culturas, divididas entre as muitas tribos que navegam pela Internet: cyberpunks, hackers, entre outros.

A Cibercultura se desenvolveu a partir dos anos 70 com o avanço da tecnologia e o surgimentos dos computadores pessoais. Pierre Lévy, citado no ensaio A Cibercultura e o Surgimento de Novas Formas de Sociabilidade (http://www.cfh.ufsc.br/~guima/ciber.html), explica o virtual como "uma nova modalidade de ser" resultante do processo de virtualização. O Ciberespaço pode ser entendido como a virtualização do real, uma transportação da realidade física para um mundo sem território onde o tempo e o espaço são variáveis e tudo é atualizável.

A cultura norte-americana, por exemplo, tem gerado grande impacto no mundo físico, influenciando hábitos e costumes do mundo inteiro. Igualmente, a "realidade virtual" afeta e transforma a realidade física, impactando o imaginário humano, alterando nossa forma de agir e de representar e, ainda, alterando as práticas sociais, a vivência urbana e a forma como a informação é produzida e consumida.

Aconselho que leiam o artigo Cibercultura e Mobilidade: a Era da Conexão (http://www.cem.itesm.mx/dacs/publicaciones/logos/anteriores/n41/alemos.html). Nele é citado um trecho revelador de David Weinberger: "Não estamos na era da informação. Não estamos na era da Internet. Nós estamos na era das conexões. Ser conectado está no cerne da nossa democracia e nossa economia. Quanto maior e melhor forem essas conexões, mais forte serão nossos governos, negócios, ciência, cultura, educação..."

É isso aí... a cada conexão, o internauta entra em um ciberespaço econtribui para a criação e o desenvolvimento de uma cultura virtual que, cada dia mais, interfere em nosso mundo físico e em nossa visão sobre o nosso mundo e sobre nós mesmos.

Loucura, né? Ou não?

2 comentários:

Michelle Temporim Siqueira disse...

Ei Ana Flávia, muito legal o seu blog.Mas muito complicadinho esse negócio de ciberespaço né? Bom, mas continuar tentando entender.Há...Muito obrigada pela dica já corrigi no meu blog.

Vanessa disse...

meu Deussss!!! Troca essa fotoo!! Queimou o meu computador aqui! rsrs
Baranguisse, poe logo o trem do ciborgue pra eu copiar de vc...! Brincadeirinha Trigresa Rapunzel!
Ó mas depios de tudo isso tenh oque admitir que o seu blogger ta ótimo, bem explicado, consegui entender tudo. Estrelinha pra vc.
bjim